Limitações da metáfora do cérebro
→ perigo de não se levar em conta importantes conflitos entre os requisitos da aprendizagem e auto-organização por um lado e das realidades de poder e controle por outro.
→ qualquer movimento no sentido da auto-organização deve ser acompanhado por importantes mudanças de atitudes e valores ou as realidades do poder podem ser reforçadas pela inércia que vem de suposições e crenças existentes
Organizações vistas como Culturas
Cultura → padrão de desenvolvimento refletido nos sistemas sociais de conhecimento, valores, leis e rituais cotidianos e crenças e práticas
Organizações vistas como Culturas
→ A organização é um lugar onde residem idéias, valores normas, rituais e crenças que sustentam as organizações como realidades socialmente construídas.
→ cultura e organização: as organizações vistas como fenômeno cultural, a organização e o contexto cultural, culturas e subculturas das organizações
→ a criação da realidade organizacional: a cultura é obediência a regras ou representação; a organização é a representação de uma realidade compartilhada
CULTURA ORGANIZACIONAL – definição
“Se refere a um sistema de valores, compartilhado pelos membros de uma organização, e que a difere de uma para outra”. ROBBINS (2002, p.498)
“É o sistema de ações, valores e crenças compartilhado que se desenvolve numa organização e orienta o comportamento dos seus membros”. SCHEIN (1990, p. 109-110)
Cultura organizacional – características:
→ Inovação e capacidade de assumir riscos.
Exemplo: Gillette Company; Microsoft
→ Atenção aos detalhes.
Exemplo: Gillette Company.
→ Orientação para os resultados.
Exemplo: Wal Mart; AmBev.
→ Orientação para as pessoas.
Exemplo: Motorola; Microsoft; Apple Computers.
Cultura organizacional – classificação
→ Cultura aberta
Estimula os riscos,apoiadora, humanística, orientada para a equipe, de fácil convivência e voltada para o crescimento.
→ Cultura fechada
Estruturada, orientada para a tarefa, individualista, tensa
e voltada para a estabilidade.
CULTURA ORGANIZACIONAL VERSUS CULTURA NACIONAL
→ Define fronteiras, ou seja, cria distinções entre uma organização e outras.
→ Proporciona senso de identidade aos membros da organização.
Cultura organizacional – aspectos mais favoráveis
→ Facilita o comprometimento com algo maior do que os interesses individuais de cada um.
Cultura organizacional – aspectos menos favoráveis
→ Barreira a mudanças
→ Barreira a diversidade.
→ Barreiras às aquisições e fusões.
CULTURA – tipos
Cultura de trabalho em rede
Características:
→ Elevada sociabilidade; baixa solidariedade.
Implicações:
→ Muitas amizades/ camaradagens/ “panelas”.
→ Muita tolerância aos fracos desempenhos.
CULTURA – tipos
Cultura mercenária
Características:
→ Baixa sociabilidade; elevada solidariedade.
Implicações:
→ Focadas em objetivos/ metas; pretende “destruir a concorrência”.
→ Tratamento quase desumano para desempenhos considerados fracos.
CULTURA – tipos
Cultura fragmentada
Características:
→ Baixa sociabilidade e baixa solidariedade.
Implicações:
→ Empresa constituída de individualistas.
→ Identificação com a tarefa/ pouco com a organização.
→ Excessivamente crítica com as pessoas.
→ Não existe coleguismo.
CULTURA – tipos
Cultura de comunidade
Características:
→ Alta sociabilidade e alta solidariedade.
Implicações:
→ Valoriza a camaradagem e o desempenho.
→ Grande visão de futuro.
→ Lideres criam discípulos e não seguidores.
→ Clima de trabalho quase religioso.
TIPOLOGIA DE QUATRO CULTURAS
Forças da metáfora
→ esta metáfora dirige a atenção para o significado simbólico da maioria dos aspectos racionais da vida organizacional
→ mostra que a organização repousa sobre sistemas de significados comuns, ou seja, esquemas representativos que criam e recriam aquele sentido
→ ajuda a reinterpretar a natureza e o significado das relações da organização com o ambiente
→ contribui para a compreensão da mudança organizacional
Limitações da metáfora
→ a tentativa de criar novas formas de consciência a respeito da organização pode levar ao surgimento de gurus, levando a arte da administração a ser um processo de controle ideológico
→ tender a ver a cultura como um conjunto de variáveis distintas
→ as pessoas ignorarem o estágio em que ocorre a representação – todos constroem ou representam realidades, mas não necessariamente sob circunstâncias de sua própria escolha
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