domingo, 4 de abril de 2010

T.O. II - Aula 5

Aula 5

Limitações da metáfora do cérebro

perigo de não se levar em conta importantes conflitos entre os requisitos da aprendizagem e auto-organização por um lado e das realidades de poder e controle por outro.

qualquer movimento no sentido da auto-organização deve ser acompanhado por importantes mudanças de atitudes e valores ou as realidades do poder podem ser reforçadas pela inércia que vem de suposições e crenças existentes

Organizações vistas como Culturas

Cultura padrão de desenvolvimento refletido nos sistemas sociais de conhecimento, valores, leis e rituais cotidianos e crenças e práticas

Organizações vistas como Culturas

A organização é um lugar onde residem idéias, valores normas, rituais e crenças que sustentam as organizações como realidades socialmente construídas.

cultura e organização: as organizações vistas como fenômeno cultural, a organização e o contexto cultural, culturas e subculturas das organizações

a criação da realidade organizacional: a cultura é obediência a regras ou representação; a organização é a representação de uma realidade compartilhada

CULTURA ORGANIZACIONAL – definição

“Se refere a um sistema de valores, compartilhado pelos membros de uma organização, e que a difere de uma para outra”. ROBBINS (2002, p.498)

“É o sistema de ações, valores e crenças compartilhado que se desenvolve numa organização e orienta o comportamento dos seus membros”. SCHEIN (1990, p. 109-110)

Cultura organizacional – características:

Inovação e capacidade de assumir riscos.

Exemplo: Gillette Company; Microsoft

Atenção aos detalhes.

Exemplo: Gillette Company.

Orientação para os resultados.

Exemplo: Wal Mart; AmBev.

Orientação para as pessoas.

Exemplo: Motorola; Microsoft; Apple Computers.

Cultura organizacional – classificação

Cultura aberta

Estimula os riscos,apoiadora, humanística, orientada para a equipe, de fácil convivência e voltada para o crescimento.

Cultura fechada

Estruturada, orientada para a tarefa, individualista, tensa

e voltada para a estabilidade.

CULTURA ORGANIZACIONAL VERSUS CULTURA NACIONAL

Define fronteiras, ou seja, cria distinções entre uma organização e outras.

Proporciona senso de identidade aos membros da organização.

Cultura organizacional – aspectos mais favoráveis

Facilita o comprometimento com algo maior do que os interesses individuais de cada um.

Cultura organizacional – aspectos menos favoráveis

Barreira a mudanças

Barreira a diversidade.

Barreiras às aquisições e fusões.

CULTURA – tipos

Cultura de trabalho em rede

Características:

Elevada sociabilidade; baixa solidariedade.

Implicações:

Muitas amizades/ camaradagens/ “panelas”.

Muita tolerância aos fracos desempenhos.

CULTURA – tipos

Cultura mercenária

Características:

Baixa sociabilidade; elevada solidariedade.

Implicações:

Focadas em objetivos/ metas; pretende “destruir a concorrência”.

Tratamento quase desumano para desempenhos considerados fracos.

CULTURA – tipos

Cultura fragmentada

Características:

Baixa sociabilidade e baixa solidariedade.

Implicações:

Empresa constituída de individualistas.

Identificação com a tarefa/ pouco com a organização.

Excessivamente crítica com as pessoas.

Não existe coleguismo.

CULTURA – tipos

Cultura de comunidade

Características:

Alta sociabilidade e alta solidariedade.

Implicações:

Valoriza a camaradagem e o desempenho.

Grande visão de futuro.

Lideres criam discípulos e não seguidores.

Clima de trabalho quase religioso.


TIPOLOGIA DE QUATRO CULTURAS



Forças da metáfora

esta metáfora dirige a atenção para o significado simbólico da maioria dos aspectos racionais da vida organizacional

mostra que a organização repousa sobre sistemas de significados comuns, ou seja, esquemas representativos que criam e recriam aquele sentido

ajuda a reinterpretar a natureza e o significado das relações da organização com o ambiente

contribui para a compreensão da mudança organizacional

Limitações da metáfora

a tentativa de criar novas formas de consciência a respeito da organização pode levar ao surgimento de gurus, levando a arte da administração a ser um processo de controle ideológico

tender a ver a cultura como um conjunto de variáveis distintas

as pessoas ignorarem o estágio em que ocorre a representação – todos constroem ou representam realidades, mas não necessariamente sob circunstâncias de sua própria escolha

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