domingo, 4 de abril de 2010

T.O. II - Aula 4

Aula 4

Cérebros e organizações vistos como sistemas holográficos

Caráter holográfico do cérebro → padrões de conexões → cada neurônio conecta-se com centenas de outros → permitindo um sistema de funcionamento ao mesmo tempo genérico e especializado.

Diferentes regiões → especializadas em diferentes atividades

Controle e execução de comportamentos específicos → não estão localizados

Neurônio → complexo como um computador.

Condutividade entre neurônios

→ permite processamento simultâneo de informações nas diferentes partes do cérebro

→ receptividade a diferentes tipos de informação ao mesmo tempo

→ impressionante capacidade de reconhecer o que se passa a sua volta

é a base da difusão holográfica

→ cria um grau muito maior de conexões cruzadas e trocas do que podem ser necessárias em determinado momento

→ essa redundância é crucial para criar o potencial holográfico e assegura a flexibilidade

→ a redundância permite que o cérebro trabalhe de forma probabilística e não determinística

→ facilita o desenvolvimento de novas atividades ou funções

→ facilita o processo de auto-organização por meio do qual estruturas internas e funcionamento podem evoluir de acordo com as circunstâncias de mudança

O cérebro tem a capacidade de organizar e reorganizar a si mesmo para lidar com as contingências que enfrenta

Como as descobertas do caráter holográfico do cérebro podem ajudar a criar organizações capazes de aprender e auto-organizar-se da mesma forma que o cérebro?

Para criar uma organização do tipo holográfico é necessário:

→ garantir o todo em cada parte

→ criar conexão e redundância

→ criar simultaneamente especialização e generalização

criar a capacidade de auto-organização

Princípios de interação

→ Princípio das funções redundantes:mostra um meio de se construírem o todo em cada parte, criando redundância e condutividade, bem como simultaneamente especialização e generalização

→ Princípio da variedade de requisito: ajuda a promover orientações práticas para o planejamento das relações parte-todo, mostrando exatamente quanto do todo precisa estar presente em determinada parte.

→ Princípio do aprender a aprender e da mínima especificação crítica: mostram como se podem desenvolver capacidades de auto-organização.

Sem o elemento de redundância um sistema não tem capacidade de real de refletir e questionar sobre como está operando → não tem capacidade de trabalhar inteligentemente no sentido de ser capaz de ajustar a ação para levar em conta as mudanças na natureza das relações dentro das quais a ação está alocada.

(planejamento organizacional com redundância → organizações que admitem grupos de trabalho autônomos, nos quais os membros adquirem múltiplas habilidades de tal forma que são capazes de desempenhar um o trabalho do outro e substituírem um ao outro quando necessário)

Planejamento holográfico → as partes refletem a natureza do todo, uma vez que assumem a sua configuração específica a qualquer tempo com relação às contingÊncias que apareçam na situação total.

Podem todos se tornar especialistas em tudo?

Idéia da variedade de requisitos: sugere que a redundância (variedade) deva ser integrada a um sistema que seja diretamente necessária. Significa que muita atenção deva ser dada às relações fronteiriças ente unidades organizacionais e os seus ambientes.

Princípio da mínima especificação crítica

tenta preservar a flexibilidade, sugerindo que, em geral, seria necessário especificar nada mais do que o absolutamente necessário para que a atividade particular ocorra. O perigo dessa flexibilidade é o potencial que ela tem de se tornar caótica.

Princípio do aprender a aprender

utilização do circuito único e duplo de aprendizagem

→ hierarquia de processos



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