quinta-feira, 22 de abril de 2010

Aula 7

O Uso de Poder

O poder é o meio através do qual conflitos de interesses são, afinal, resolvidos. O poder influencia quem consegue o quê, quando e como.

Enquanto algumas pessoas vêem o poder como um recurso, como alguma coisa que alguém possui, outras o vêem como uma relação social caracterizada por algum tipo de dependência

Fontes de Poder nas Organizações

Autoridade Formal

Controle sobre recursos escassos

Uso da Estrutura Organizacional, regras e regulamentos.

Controle do processo decisórios.

Controle do Conhecimento e de Informações.

Controle dos limites.

Habilidade de lidar com incerteza.

Controle da Tecnologia.

Alianças Interpessoais, “organização informal”.

Simbolismo e gerenciamento de significados

Sexo e administração das relações entre os sexos.

Fatores estruturais que definem o estágio da ação.

O poder que já se tem.

Organizações vistas como Sistemas de Atividade Política

Estereótipos Masculinos e Femininos tradicionais

Estereótipo de Homem

Estereótipo de Mulher

→ Lógico

→ Intuitiva

→ Racional

→ Emocional

→ Dinâmico

→ Submissa

→ Empreendedor

→ Empática

→ Estratégico

→ Espontânea

→ Independente

→ Maternal

→ Competitivo

→ Cooperadora

→ Líder e tomador de decisões

→ Oferece apoio e é seguidora leal

Estratégias Femininas usadas na administração dos relacionamentos entre os sexos

Rainha Elizabeth I - Reina com mãos firmes tendo sempre que possível à sua volta, homens dóceis. Exemplo recente: Margareth Thatcher.

A Primeira Dama - Está satisfeita por exercer o papel da eminência parda: Tática adotada por muitas esposas da organização, tais como as secretárias executivas e assistentes especiais.

A mulher invisível - Tem perfil inexpressivo; tenta misturar-se com aqueles que estão à sua volta, exercendo a sua influência de todas as formas possíveis.

A mãe - Consolida o seu poder sendo maternal.

A mulher liberada - Joga duro e golpeia quando é golpeada. Fala abertamente e sempre defende o papel feminino.

A Amazona - É a líder das mulheres. Este estilo é especialmente bem sucedido quando se pode construir uma forte coalizão, colocando mulheres em posições de influência.

Dalila - Usa os seus poderes de sedução para colocar os homens ao seu lado numa organização dominada por eles.

Joana D’ Arc - Usa o poder de uma causa e missão comuns para transcender o fato de ser mulher, ganhando o apoio de todos os homens.

A Filha - Encontra uma “ figura de pai” pronto para agir como orientador e mentor.

Estratégias Masculinas

O Guerreiro - Freqüentemente, é adotada por executivos muito ocupados, sempre envolvidos em batalhas dentro da organização. Usada com freqüência para ligar as mulheres a papéis de apoiadoras devotadas.

O Pai - Utilizada para ganhar o apoio das mulheres mais jovens que procuram um mentor.

O rei Henrique VIII - Usa do poder absoluto para conseguir aquilo que quer, atraindo e descartando o apoio das mulheres de acordo com a sua utilidade.

O Sedutor - Usa sua sedução sexual (tanto real quanto imaginária) para conseguir apoio e favor das mulheres com quem trabalha. É um papel adotado por executivos a quem falta uma base de poder mais estável.

O Machão - Baseada em vários tipos de “comportamentos exibicionistas” que visam atrair e convencer as mulheres das suas proezas na organização. Usada sempre para desenvolver a admiração e o apoio das mulheres em posição inferior ou colateral.

O Menininho - Utilizada para fazer “aquilo que se quer” - “Menininho bravo” que faz caprichos para criar movimento e forçar a ação. “Menininho queixoso e chorão” que tenta cultivar simpatia e o “Menino engraçadinho” que tenta conseguir favores, quando há problemas.

O Amigo Sincero - estratégia utilizada para conseguir uma forma de parceria com colegas mulheres, seja como confidentes, seja como fonte de informação e orientação.

O Porco Chauvinista - Usada por homens que se sentem ameaçados pela presença das mulheres. Caracteriza-se pelo uso de vários rituais de “degradação” que procuram minar a posição da mulher e as suas contribuições.

Estilos de Administração de Conflitos

Impeditivo

ignora os conflitos esperando que desapareçam

coloca os problemas em suspenso

recorre a métodos muito lentos para reprimir o conflito

usa sigilo para evitar confrontação

apela para regras burocráticas como fonte de resolução de conflitos

Negociador

discute

procura entendimentos e compromissos

encontra soluções satisfatórias ou aceitáveis

Competitivo

cria situações claras de ganhar ou perder

utiliza a rivalidade

utiliza jogos de poder para chegar aos propósitos

força a submissão

Acomodador

cede

submete-se e obedece

Colaborador

quer resolver os problemas

confronta as diferenças, compartilhando idéias

busca soluções integradoras

encontra soluções nas quais todos ganham

vê problemas e conflitos como desafios.

Forças da Metáfora Política

Encoraja a ver como toda atividade organizacional é baseada em interesses e a avaliar todos os aspectos do funcionamento organizacional.

Encoraja a reconhecer as implicações sócio-políticas dos diferentes tipos de organizações e dos papéis que estas desempenham na sociedade.

Ajuda a encontrar uma forma de suplantar as limitações da idéia de que as organizações são funcionalmente sistemas integrados.

Limitações da Metáfora Política

Começa-se a ver a política em todos os lugares e a olhar para as intenções ocultas, mesmo quando não haja nenhuma.

Pode-se reduzir a metáfora a um instrumento usado para servir melhor aos nossos próprios interesses pessoais.

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